Dr. Augusto J. Henriques, Osteopata

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 - Osteopata oficialmente inscrito na Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), Ministério da Saúde, Cédula profissional Portuguesa  nº  01  00001.

Antes de mais, porque é uma página pessoal, devo apresentar-me!

Símbolo da British School of Osteopathy (BSO) agora denominada UNIVERSITY COLLEGE OF OSTEOPATHY (UCO)

Tendo feito em Portugal o antigo 7º ano do ensino secundário, aos 16 anos de idade com elevada classificação, fui estudar para Inglaterra, a  minha primeira (aos 23 anos de idade), e terceira formação de ensino superior do Reino Unido, são respectivamente de 1983 e 2003, ambas da British School of Osteopathy (BSO), a maior e a mais antiga Instituição Osteopática da Europa.

A BSO foi fundada em 1917 pelo Dr. John Martin Littlejohn, aluno do Senhor Dr. Andrew Taylor Still, médico-cirurgião, fundador da Osteopatia / Medicina Osteopática e Cirurgia nos Estados Unidos da América em 1874.  Antes de ter regressado à Europa, o Dr. Littlejohn também criou o actualmente designado Chicago College of Osteopathic Medicine, Midwestern University, Estados Unidos da América

 http://www.midwestern.edu/Programs_and_Admission/IL_Osteopathic_Medicine.html

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A título ilustrativo, documento onde se vê um registo do Senhor Dr.Andrew Taylor Still   como médico-cirurgião.

A UCO (antiga BSO), é uma entre as dez Faculdades / Escolas e Universidades  Públicas Britânicas com cursos de Licenciatura / Mestrado integrado em Osteopatia / Medicina Osteopática, tem acreditação oficial de Universidade Pública, (reconhecimento académico) e pelo General Osteopathic Council (reconhecimento profissional).

Esta situação Oficial criou a possibilidade (como sucede noutras Faculdades de Osteopatia / Medicina Osteopática), com que as muitas centenas de estudantes da UCO tenham hipóteses de ter as propinas pagas pelo Estado Britânico.  

Sobre a Universidade de Osteopatia assim atualmente designada com as siglas UCO:

 https://www.uco.ac.uk/about-uco

Sempre pratiquei, como também actualmente  exerço a tempo inteiro a Osteopatia ou seja em sentido lato, Cuidados de Saúde Osteopáticos, e já dei dezenas de milhar de consultas ao longo de mais duma vintena de anos, desde a minha primeira formação em Osteopatia que é de 1983. 

O Dr.Still ficou dissuadido com o "status quo" da Medicina e cirurgia de então, ou seja, com os métodos usados na medicina e cirurgia dessa época. No Século dezanove com frequência  as pessoas, se não morriam do mal, morriam da cura (...). Ainda não existiam realidades que hoje são correntes no exercício da medicina, tais como: a anestesia, a cirurgia em condições de esterilização, os antisépticos, os antibióticos e os raios X. Como também dois dos seus filhos, tanto quanto se sabe, morreram com encefalite letárgica. O Dr.Still tentou alterar a prática da medicina e cirurgia do Século dezanove, mas como é usual o "estabelecimento ortodoxo da medicina" não lhe deu ouvidos (também, entre muitos casos, sucedeu o mesmo com quem inventou a vacina até lhe falsearam os resultados), assim ele não teve outra alternativa a não ser fundar uma nova Escola de Medicina, para melhorar a prática da medicina, cirurgia e obstectricia, baseando-se e contribuindo para com os mais elevados padrões científicos: a Medicina Osteopática e Cirurgia em 1874. Está patente no Smithsonian Institution, Washington, USA, o estojo cirúrgico usado no Séc.XIX pelo Dr.Andrew Taylor Still quando cirurgião nas Forças Armadas do Governo Federal Americano ie. na 'Union Army' pelo ano de 1861, durante a guerra da Secessão antes de ter fundado a Osteopatia / Medicina Osteopática. Nos EUA, muitos dos Médicos Osteopatas e Cirurgiões exercem nas Forças Armadas Americanas, é reconhecida a mais valia que a Osteopatia traz apensa em situações diversas, onde outros ficam mais aquém. Por razões que têm uma explicação Sociológica, os Osteopatas na Europa não exercem cirurgia, como sucede nos Estados Unidos da América.

Sem qualquer pudor ou reserva, embora tenha pensado se o devia dizer desta forma, só revela o atraso e perca de tempo em que estamos, neste caso no campo da Saúde Osteopática, e por onde ainda andamos nesta  como noutras matérias, embora, constata-se no terreno que há muito esforço mesmo, para alterar este 'estado de coisas', tanto da parte das autoridades como dos profissionais.

Dos vários Colegas que tenho em Portugal e neste caso formados na BSO, agora UCO  https://www.uco.ac.uk/

em Londres, há um outro Colega mais velho, também aí formado, a trabalhar em Portugal desde há muito, com filhos Portugueses embora ele, de outra nacionalidade e igualmente registado no General Osteopathic Council - GOsC.

Porque é a verdade, sinto-me honrado por me intitular Osteopata, e em poder afirmar que fui o primeiro Português a formar-me na British School of Osteopathy, como bem  assim, inscrito / registado  ao tempo no General Council and Register of Osteopaths (cuja Presidente foi na altura Sua Alteza Real a Princesa Diana); agora oficialmente designado General Osteopathic Council (GOsC) em Inglaterra, cujo Patrono foi e é actualmente, Sua Alteza Real o Príncipe de Gales.

Explanando mais em concreto, também fui o primeiro Osteopata (vivendo no estrangeiro), segundo o Acto dos Osteopatas do Parlamento Britânico de 1993 (que estabeleceu o General Osteopathic Council como o primeiro Conselho / "Ordem" Auto-Regulador/a por Estatuto no Reino Unido) a registar-me oficialmente em Inglaterra no GOsC, e já agora, também fui o primeiro Português com uma graduação em Medicina Osteopática pela University of Westminster (Universidade Pública) / British College of Osteopathic Medicine (BCOM).

Espécimen Osteológico usado pelos estudantes. A osteologia no curso de  Osteopatia, é uma das muitas disciplinas que tem que ser estudada em profundidade.

Pese embora, seja uma outra Jurisdição, também e como alguns dos meus Colegas Osteopatas Portugueses que fazem o mesmo, por opção individual, estamos oficialmente inscritos de pleno direito em Inglaterra; de realçar e ressalvar, para que não haja omissões, que isto não quer dizer que não haja outros Osteopatas em Portugal  igualmente competentes e devidamente formados, que os há, e digo-o com toda a certeza e conhecimento de causa.

Nesta consequência, como agora afirmado, como alguns dos meus Colegas Portugueses a trabalharem em Portugal, (é claro dentro duma situação oficial) somos reconhecidos pelo Estado Britânico, um Estado membro de pleno direito na União Europeia, considerado no grupo dos lideres da Saúde a nível Mundial.

Imediatamente e perante este longo intróito, deve-se afirmar que desejamos uma rápida Regulamentação da profissão, especialmente no que concerne a total segurança dos Pacientes para Portugal.

Nesta fase, jamais se dirá que uns Profissionais de Osteopatia são melhores ou piores que outros, não se pode, por várias razões, incluindo a falta duma 'ferramenta devidamente aferida e oficialmente aprovada para validação de competências' em Portugal, e porque é a verdade, nem num todo se sabe ainda quem é quem, simplesmente constatam-se situações de facto.

Por exemplo, entre outros Países Europeus, no Reino Unido tal 'ferramenta' foi devidamente aferida e usada e através dum "Professional Profile and Portfolio", os candidatos demonstraram as suas competências e puderam-se registar e oficialmente intitular-se de Osteopatas.

O título Osteopata, Médico Osteopata, Osteopata registado ou qualquer relacionado com Osteopata, está protegido por Lei  - The Osteopaths Act 1993 -

http://www.hmso.gov.uk/acts/acts1993/Ukpga_19930021_en_1.htm

O  estar registado / oficialmente inscrito no GOsC (que espera-se, será o que irá acontecer à Osteopatia em Portugal para todos os Profissionais, sem excepção, todos demonstrando as suas competências e validando o processo, ao criar-se um organismo e situação equivalente dentro dos Ministérios, cumprindo a Lei Portuguesa num futuro imediato) dá origem a privilégios, tais como prestígio, mas também a obrigações (muito honráveis), a todos os oficialmente inscritos, sem qualquer excepção.

Para um profissional manter a licença de prática clínica, poder dentro da Lei  em Inglaterra intitular-se de Osteopata, receber Pacientes directamente, exercer com total independência e autonomia clínica Osteopática, e ainda poder trabalhar no Serviço Nacional de Saúde Britânico, é OFICIALMENTE compulsivo:

Ainda sobre mim, iniciei a minha vida profissional em 1983, na Rua do Pau de Bandeira - 1200 Lisboa, com a primeira Osteopata a exercer em Portugal desde a década de 60 do Séc.XX, a Excelentíssima Sra. Dra. Margaret Christine Reynolds Edlmann, de nacionalidade Britânica, também ao tempo registada no Reino Unido e formada pela British School of Osteopathy, cuja Patrona é actualmente Sua Alteza Real a Princesa Ana.

Tal como em muitas outras Profissões de Saúde, a aplicação duma técnica exige profundos conhecimentos de anatomia, fisiologia, patologia, biomecânica, etc.. Esta técnica tem contra indicações, e, se não aplicada devidamente, lesões graves podem ocorrer, desde fractura de costelas a perfuração de pleura. Para um Osteopata que esteja devidamente qualificado e proficiente, é absolutamente seguro usá-la, obviamente, quando indicado e, nunca pode provocar qualquer tipo de dores nas costas. Não se conhece, em absoluto, qualquer episódio danoso ocorrido com Osteopatas devidamente formados e qualificados.

Um breve e interessante historial: durante as décadas que exerceu em Portugal a Senhora Dra. Margaret (com carinho, por vezes era conhecida entre os seus Pacientes pela "Senhora Doutora Inglesa"), foi largamente considerada, respeitada pelos resultados obtidos. Deu pela sua dignidade e profissionalismo, um bom nome e sentido à Osteopatia em Portugal, sem qualquer publicidade, somente pelos bons resultados obtidos, teve entre os seus pacientes desde ministros, pessoas que trabalhavam no serviço doméstico, embaixadores, profissionais liberais, donas de casa/domésticas, professores do ensino primário, secundário e superior, músicos, bailarinos, actores, pessoas da agricultura, ou seja de todos os caminhos da vida, etc., etc..., incluindo pessoas em vários estadíos fisiológicos tais como idosos, senhoras grávidas, crianças e, bébés trazidos pelos pais, de norte a sul do País. Aproveitando este tema informo que, a Osteopatia trata o Ser Humano num todo integrando todas as partes (para ilustrar com um exemplo acessível, o oxigénio e o hidrogénio têm em separado propriedades totalmente diferentes da água, e um cientista que toda a sua Vida tenha estudado estes gases, à temperatura ambiente, jamais poderá ser considerado um expert em água).

No Dr.Still National Osteopathic Museum, pode-se ver uma dissecação completa do sistema nervoso Humano de 1925, feita na American School of Osteopathy, levou mais de 100 horas a preparar.

Muitos dos pacientes eram também vindos de Espanha,  quando me formei em 1983, e trabalhava na Rua do Pau de Bandeira com a Sra. Dra. Margaret Edlmann, constatei por não existir na altura qualquer Osteopata em Espanha, deslocavam-se pessoas a Lisboa para nos Consultar vindas deste País e do Estrangeiro, pelos bons resultados obtidos, pelo uso da Intervenção Osteopática (tal era a fama criada e a necessidade que até incluía alguns pacientes que eram donos de Hospitais espanhóis).

Mas tudo isto não se criou sem dificuldades, após me ter formado em Londres, como já mencionado, no princípio da década de 80, assim, regressado a Portugal, verifiquei que ninguém sabia o que era a Osteopatia, muita confusão existia e por vezes gerava-se uma dificuldade devido à falta de informação generalizada na altura sobre a Osteopatia (de relevar a falta de abertura da parte duma muito escassa minoria). A Osteopatia, consideravam alguns, " tinha que ser algo igual ao que já existia em Portugal  sobre a Saúde", desde o sermos confundidos por médicos alopatas, por massagistas e fisioterapeutas.

São todas estas profissões interessantes, dignas e consideradas, o respeito que lhes devemos é muito, pese embora, a Osteopatia / Medicina Osteopática é uma área própria e diferente do saber, com uma base conceptual diferente, ou seja com um paradigma próprio.

O certo é que a Osteopatia vingou pelos excelentes resultados obtidos, pela honestidade e preserverança dos seus pioneiros, ----- (é considerada actualmente em termos percentuais, por exemplo nos EUA, a profissão no campo da saúde em maior desenvolvimento, onde os Osteopatas detêm direitos de prática completos como sucede na Medicina alopática / convencional; um exemplo duma das novas Faculdades de Medicina Osteopática e Cirurgia nos EUA - https://www.westernu.edu/northwest/   ;  para ilustar sobre esta faculdade, entre outras situações, tenho um Colega Americano que está aí a exercer e numa posição de relevo, é especialista em medicina de emergência, fez um estágio comigo em Lisboa em medicina osteopática manipulativa, quando da sua especialidade no 'St.Barnabas hospital' em New York, há alguns anos atrás)  -----  é claro, a medicina osteopática não é a panaceia, nem a medicina que cura tudo, mas que os resultados se verificam, onde outros não conseguiram é um facto constatado. Com muita frequência é verificado pelos Pacientes no momento ou, imediatamente a seguir à intervenção / consulta osteopática, tal é sem dúvida uma realidade.

Anos mais tarde, subsequentemente ao desaparecimento da minha Colega, a Sra. Dra. Margaret Edlmann, mudei-me para a Rua da Escola Politécnica, e desde há tempos,  encontro-me na Rua Visconde de Seabra, 22 R/c Esq. (tornejando com a Avenida da República) 1700 - 370 Lisboa  - Tel. 21 782 0 782.