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A anatomia sempre foi o centro dos estudos pre-clínicos na
Osteopatia, aqui um modelo a ser usado em 1952 numa
Faculdade de Medicina Osteopática.
Osteo-artrose da cabeça do fémur direito. |
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- Osteopata oficialmente inscrito na Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), Ministério da Saúde, Cédula profissional Portuguesa nº 01 00001.
A Osteopatia é uma ciência, profissão e arte, baseada em conceitos e métodos que foram inicialmente enunciados pelo Dr. Andrew Taylor Still, foi médico-cirurgião major durante a Guerra Civil Americana, na XXI milícia e IX cavalaria do Estado do Kansas, pelo lado que ganhou, o Governo Federal dos EUA. É assumidamente autónoma, em termos técnicos e deontológicos e distinta em termos de cuidados, promoção e tratamento da saúde, compreendendo diagnósticos diferenciais.
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A segunda máquina de Raios X a oeste
do Mississipi, instalada na
'enfermaria'/hospital do Dr.A.T.Still
em 1899. |
É um sistema autónomo e independente, consistindo no diagnóstico e tratamento que promove o alívio e a cura dos problemas estruturais e funcionais do corpo humano. O Osteopata, dando ênfase ao sistema neuro-músculo-esquelético, e integrando todos outros sistemas, não trata somente doenças e sintomas específicos, trata a pessoa Humana no seu todo, incluindo o estado mental e emocional do paciente. Os métodos de tratamento têm que estar em acordo harmonioso, perante a biologia do indivíduo e da espécie, ponderando na organização e constituição do organismo, e nunca esquecendo a co-relação com o meio ambiente.
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Dr.Andrew Taylor Still a
examinar um fémur que parece
ser de homem.
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No campo da Saúde e doenças,
a Investigação científica é uma
constante e também uma
necessidade na Osteopatia. |
É dada especial atenção à vida do paciente na sua casa, no seu trabalho e em todas as situações em que intervenham factores que possam afectar a Saúde – o seu equilíbrio homeostático. O Osteopata está mais interessado na etiologia, nos factores de predisposição, de precipitação, de facilitação, de contribuição, nos de manutenção, na fisiopatologia da zona, na biomecânica da área, nos tecidos que causam sintomas, etc.., portanto no que condiciona, desequilibra, desorganiza, ou altera o estado normal da pessoa como ser humano perante uma avaliação seguindo os princípios, os valores, os conceitos, os fundamentos e interesses da ciência e arte Osteopática.
Na Osteopatia não há modelos, ou seja 'protocolos rígidos' de tratamento, como sucede com outras práticas mais convencionais, o Osteopata adapta-se ao paciente - é uma Escola de Medicina centrada no paciente e não no praticante.
Promove um normal funcionamento do ser humano como indivíduo abrangendo e usando o conhecimento existente em termos de funções tais como: comportamento, química, física, espiritual, e biológica no que é a pessoa humana como organismo independente e autónomo, relacionado com outros em função do meio ambiente em que é rodeado.
Continuando sobre o que é a Osteopatia / Medicina Osteopática:
esta assenta em Conceitos ditos Osteopáticos (que descreveremos no final desta página), que dão ênfase, aos Princípios Osteopáticos, que se poderão descrever como:
• A pessoa humana é uma unidade independente onde estrutura, função, mente e espírito (ou seja para as últimas duas, a dimensão psico-emocional) se interligam e não funcionam independentemente.
• Há uma auto regulação homeostática em relação a desequilíbrios ou doenças.
• Uma função adequada depende duma normal, óptima ou própria função da influência neurotrófica, impulsos nervosos e circulação desimpedida.
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A imagiologia é uma necessidade, para um
bom diagnóstico em Osteopatia. É claro
quando aplicável e necessária, pois as
técnicas de diagnóstico Osteopático
minimizam a necessiade de muitos exames,
por exemplo, rádiológicos. |
Um regime de tratamento racional, considerado Osteopático, tem que ser baseado nesta filosofia e princípios.
Na Osteopatia num contexto de abordagem holística, entre várias situações (já sucintamente referenciadas e ainda a desenvolver) próprias da Osteopatia / Medicina Osteopática, também, através dum modelo de saúde e doença biomédico-psico-sociológico (incluindo a parte ambiental e cultural), promove-se o restauro e a manutenção da homeostasia mecânica dos tecidos corporais dando ênfase ao sistema neuro-músculo-esquelético, avaliando e tratando com palpação e intervenção manual através dum próprio desenvolvimento da propriocepção, complementando-se a intervenção, somente quando aplicável, com outros exames auxiliares de diagnóstico (por exemplo imagiológicos) e com boa alimentação (substrato) e educação de Saúde.
A Osteopatia foca-se e dá ênfase ao diagnóstico, gerência, tratamento e prevenção de desordens neuro-musculo-esqueléticas e relacionadas, de preferência sem o uso de cirurgia ou medicação.
Estando consciente que estamos a ser algo redutores, 'filosoficamente' tentaremos uma frase e linguagem muito simples, que poderá ajudar a criar uma 'estrutura mental' do que é a Osteopatia, realçando desde já que, a osteopatia não é só isto, assim:
a osteopatia é a ciência da adaptação e, da independência, onde se "tenta afinar a máquina", ajudando o organismo e a pessoa num todo, a combater, a reagir, a inter-agir e, a adaptar-se às agressões ambientais e 'stress' no dia a dia.... Reitera-se, a osteopatia / medicina osteopática é muito mais; num outro sentido, também como factor de compreensão, poderemos informar dando exemplos, ora vejamos!
Duma forma muito generalista, para além de se fazer muita prevenção e promoção da saúde, incluindo o aconselhamento, são comumente tratadas Pessoas com situações que incluem cefaleias / dores de cabeça, certas enxaquecas, cervicalgias/dores no pescoço, lombalgias/dores lombares, problemas e dores posturais, traumatismos desportivos, deterioração articular e muscular, restrições na mobilidade e problemas de saúde ocupacional, como entre muitas outra situações, a Osteopatia pode ajudar pessoas com problemas viscerais por exemplo, tensão premenstrual, obstipação, má digestão, etc..etc..
Neste propósito de usar uma linguagem fácil e acessível a todos, podemos dizer ainda, que se tratam PESSOAS (onde normalmente se obtêm os resultados esperados), com "dores nos ossos", dores nos músculos, dormências, tonturas, tendinites, torcicolos, entorses, falta de mobilidade, hérnias discais, "doenças reumáticas", desequilíbrios, "tensão nervosa", com problemas do foro respiratório, entre muitas outras situações.... o melhor, é sempre trocar algumas palavras com o seu Osteopata, sobre o seu problema, antes de qualquer marcação.
Perante o que foi dito no último parágrafo, é importante desenvolver este tema, para que não se fique com uma ideia que a Osteopatia tem a ver com "pequenos problemas ortopédicos" e nada mais! Tal afirmação está completamente errada, e desajustada da verdadeira realidade. Muito sucintamente (senão não saímos daqui e a/o Cara/o Leitor/a ficará cansada/o de tanta informação), assim alguns exemplos:
A Osteopatia olha para a Pessoa num TODO e abrange situações clínicas diversas (de saúde e doença), é aplicável em todas as idades (desde bebés, crianças, adolescentes, grávidas, adultos a idosos).
Uma explicação: https://www.aacom.org/become-a-doctor/about-osteopathic-medicine/omm-explained
https://www.aacom.org/become-a-doctor/about-osteopathic-medicine/quick-facts
Um outro exemplo entre muitos, a seguir coloco em Inglês (apresento desculpas pela falta de tempo para traduzir), um resumo dum artigo científico, em que se demonstra os bons resultados obtidos, ie. melhorou-se a função motora em crianças com paralisia cerebral, espástica, moderada ou severa, em que tiveram intervenção / tratamento Osteopático::
Effectiveness of Osteopathy in the Cranial Field and Myofascial Release Versus Acupuncture as Complementary Treatment for Children With Spastic Cerebral Palsy: A Pilot Study Export
J Am Osteopath Assoc, Vol. 108, No. 10. (1 October 2008), pp. 559-570
Context: Case reports and clinical trials have indicated that osteopathic manipulative treatment (OMT) may improve motor function and quality of life for children with cerebral palsy. Objective: To assess the effectiveness of osteopathy in the cranial field, myofascial release, or both versus acupuncture in children with moderate to severe spastic cerebral palsy, as measured by several outcomes instruments in a randomized controlled trial. Methods: Children between the ages of 20 months and 12 years with moderate to severe spastic cerebral palsy were enrolled in a single-blind, randomized wait-list control pilot study. There were three arms in the study: OMT (ie, osteopathy in the cranial field, myofascial release, or both, using direct or indirect methods), acupuncture, and control (ie, nontherapeutic attention). Children who were initially randomly assigned to the control arm were subsequently randomly reassigned to the intervention arms, increasing the sample size. Outcome measures included standard instruments used in the evaluation of children with cerebral palsy. Less traditional measures were also used, including serial evaluations by an independent blind osteopathic physician and visual analog scale assessments by an independent osteopathic physician and the parents or guardians. A total of 11 outcome variables were analyzed. Results: Fifty-five patients were included in the study. Individual analyses of the 11 outcome variables revealed statistically significant improvement in two mobility measures for patients who received OMT--the total score of Gross Motor Function Measurement and the mobility domain of Functional Independence Measure for Children (P<.05). No statistically significant improvements were seen among patients in the acupuncture treatment arm. Conclusions: A series of treatments using osteopathy in the cranial field, myofascial release, or both improved motor function in children with moderate to severe spastic cerebral palsy. These results can be used to guide future research into the effectiveness of OMT or acupuncture in treating children with spastic cerebral palsy.
Nota Bene: visto que uma das intervenções Osteopáticas usadas no estudo foi no campo craniano; para evitar confusões, é importante esclarecer que o termo "osteopatia crânio sagrada ou no campo craniano, ou do mecanismo involuntário", com todo o respeito que é devido, não tem nada a ver com "terapia crânio-sagrada"; são situações totalmente diferentes.
Dentro deste tema de investigação, sentimo-nos agora, compelidos a chamar a atenção para um outro artigo científico, entre muitos igualmente pertinentes, também em Inglês, onde se demonstra que o tratamento Osteopático manipulativo, altera os bio-marcadores da dor, pf. ver o resumo em:
http://www.jaoa.org/cgi/content/abstract/107/9/387
o texto completo pode ser visto em: http://www.jaoa.org/cgi/content/full/107/9/387
(...)
A seguir podemos dar alguns exemplos de centros de excelência na investigação osteopática:
http://www.hsc.unt.edu/orc/
ou
http://www.ncor.org.uk/
Também na GMTV, pode-se ver um dos vários eventos que a British Osteopathic Association (BOA) organizou no Reino Unido, onde um Colega meu intervém para alertar o Público Britânico, sobre os pesos e a Coluna Vertebral na semana de 10 - 16 Outubro de 2009, denominada a nível Nacional "The Back Care Awareness Week", pf. carregue com o 'rato' no seguinte "link" : British Osteopathic Association on GMTV 09 October 09
(...)
A seguir e para sermos breves vamos somente enunciar os conceitos da Osteopatia e alguns documentos em PDF aprovados no Forum for Osteopathic Regulation in Europe (FORE) a nível Europeu, do qual tenho feito parte activa, são:
• O corpo é uma unidade funcional com interligação dos sistemas nunca nenhum podendo ser considerado isoladamente.
• Há uma relação entre estrutura e função.
• A integridade estrutural do corpo demonstra o estado de saúde do indivíduo.
• Alterações na função podem levar a alterações na estrutura.
• Alterações na estrutura podem levar a alterações na função.
• Há muitos mecanismos de compensação que acomodam as alterações na estrutura/função sem necessariamente impedir os mecanismos de auto-cura.
• O organismo é naturalmente auto suficiente.
• Quando os mecanismos inerentes de auto regulação são impedidos a disfunção pode ocorrer.
• Os mecanismos de auto recuperação ou regulação são afectados pela maneira como o sistema nervoso e circulatórios funcionam.
• Perca ou redução dos mecanismos intrínsecos de auto recuperação pode levar a estados patológicos, sendo o precursor de tal o estado pré-patológico.
• A intervenção Osteopática ocorre mais no estado pré-patológico, mas também pode intervir no estado patológico para facilitar os mecanismos inerentes de auto recuperação, através de equilibrar a reciprocidade entre estrutura e função.
• Uma aplicação dos preconceitos e princípios resulta numa versatilidade de abordagens de tratamento, incluindo a prevenção, específica para as necessidades de cada paciente.
• A disfunção dum ou mais sistemas do corpo (músculo-esquelético, visceral, neurológico ou psicológico) pode causar ou influenciar uma disfunção noutros sistemas do corpo.
• O tratamento Osteopático promove a função optimizada do sistema neuro músculo esquelético que influencia todos os sistemas do corpo incluindo as vísceras que podem directamente ser tratadas em termos Osteopáticos (com directas implicações na motilidade e mobilidade).
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Enfermeiras do Hospital Osteopático da American School of Osteopathy com o
Dr.Andrew Taylor Still, 1910 - 1911. Source Dr.A.T.Still National Museum. |
Documentos referentes a algumas normas correntemente aplicadas à Osteopatia na Europa no que se refere à sua Prática, Ética, Educação, Treino...
European Framework for Codes of Osteopathic Practice (EFCOP)
European Framework for Standards of Osteopathic Education and Training (EFSOET)
European Framework for Standards of Osteopathic Practice (EFSOP)
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